Descrição
Autores: Michelle Villaça Lino
Sinopse:
O livro Crônicas de Mulheres Negras é o primeiro volume da coleção (DES)CONSTRUÇÃO. Ao narrar as histórias vivenciadas, por mulheres negras, a autora pretende convidar o leitor a se deslocar e a desconstruir seus olhares e práticas sobre as questões raciais. Esse livro é um convite à reflexão sobre os nossos olhares e nossas práticas em relação aos negros, no Brasil (não há como falar de mulher negra sem falar de negritude, sem falar do lugar que ocupamos, como negros, neste país). É difícil ser negro/negra, no Brasil, não só porque somos os principais alvos das balas perdidas e achadas, mas também porque temos que lidar muito mais com as diversas formas de violência contra a mulher, posto que teimam em nos colocar, a todo momento, no lugar da subalternidade; tentam nos calar e nos massacrar com suas teorias e falácias e porque fazemos parte de uma sociedade que minimiza e anula a dor do outro, no caso deste livro, a dor da mulher negra. Ser mulher negra é desafiador e desafiante, pois ainda hoje tentam nos calar, tentam nos objetificar. Não conseguirão mais! Por mais dolorosa e individual que seja a história de vida da mulher negra, sua representatividade é coletiva e deve circular e ocupar todos os espaços sociais. Deve, ainda, possibilitar mudanças, principalmente, no olhar, na atitude e no estilo de vida. Deve questionar privilégio, resistir, indignar-se e lutar por justiça.
Editora:Editora CRV
ISBN:ISBN: 9786558680475
DOI:10.24824/978655868047.5
Ano de edição:2020
Número de páginas:100
Formato:16x23
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Assunto:
L735
Lino Michelle Villaça
Crônicas de mulheres negras Michelle Villaça Lino – Curitiba CRV 2020
100 p (Coleção (Des)construção – Volume 1)
Bibliografi a
ISBN Coleção Digital 9786558680734
ISBN Coleção Físico 9786558680437
ISBN Volume Digital 9786558680444
ISBN Volume Físico 9786558680475
DOI 10248249786558680475
1 Mulher 2 Empoderamento da mulher negra 3 Racismo I Título II Série
CDU 31642 (05) CDD 305488
APRESENTAÇÃO
QUANDO APRENDEMOS A NOS ODIAR? PRECISAMOS FALAR
MAIS SOBRE O RACISMO
CRÔNICAS
A MENINA-PADRE
ELE JOGOU UMA LAGARTA EM MIM
AS IRMÃS SOLTA-TINTA
SEU LUGAR É COM A EMPREGADA
AMARELINHA
CÂMERA PRA QUÊ?
AMIZADE SECRETA COM A FILHA DOS VIZINHOS
IGNORADA JAMAIS
QUANDO PRETA CRESCE, INCOMODA
SEGUNDO ENCONTRO
DESCULPE, MAS NÃO PERCEBI
COCA-COLA ENVENENADA
CARTA MARCADA
PESQUISA DE OPINIÃO
FAÇA O QUE EU DIGO, SE NÃO, VAI DAR “M”
TEM SUCO DE QUÊ?
VOCÊ PENSA QUE VAI?
FUI DOADA, E AGORA?
BEIÇO DE MULA
A GATINHO PRETO
MENINA OBEDIENTE
AULA DE GEOGRAFIA
ELEVADOR
VOCÊ NÃO É ADOTADA?
O CHEFE
CABELO RESPEITÁVEL
MEU CABELO NÃO É PIADA
NÃO SOU SECRETÁRIA
FRIGIDEIRA
A COMPRA DA TELEVISÃO
SOU MÃE, E AGORA?
REPRESENTATIVIDADE DA MULHER NEGRA
POEMAS DA AUTORA
PRETO
NÃO VOU MAIS ME CALAR
NÃO VOU MAIS PEDIR DESCULPA
VÍRUS
