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3 x de R$12,20 sem juros | Total R$36,59 | |
4 x de R$9,47 | Total R$37,87 | |
5 x de R$7,70 | Total R$38,51 | |
6 x de R$6,53 | Total R$39,17 | |
7 x de R$5,69 | Total R$39,84 | |
8 x de R$5,06 | Total R$40,51 | |
9 x de R$4,58 | Total R$41,19 | |
10 x de R$4,19 | Total R$41,87 |
Autores: Roberto Martins de Oliveira
Sinopse:
A democracia, enquanto fenômeno político moderno, encontra-se contemporaneamente acometida do seguinte dilema: nunca esteve tão consolidada na consciência humana e, por outro lado, nunca fora tão desprezível. Uma grande lacuna de legitimidade marca a prática política atual, num processo de distanciamento entre a o devir democrático e o engajamento do cidadão. Este se mostra cada vez mais apático em relação aos resultados das amostragens eleitorais e descrente da sua real importância. Tal distanciamento, longe de representar mero sintoma de alienação política, reflete as próprias transformações operadas na mais recente etapa da civilização capitalista. A “modernidade líquida”, segundo Bauman, proporcionou o apartamento entre o capital e o trabalho, tornando as garantias do Estado democrático ineficazes perante o inalcançável espaço de atuação das grandes corporações. Nesse sentido, o exercício dos direitos de representação política torna-se dispensável, e a sociedade civil caminha da euforia comunitária dos anos 60 para a apatia no século XXI. No plano pátrio, as ineficácias do regime democrático brasileiro decorrem da herança histórica clientelista que, da Casa Grande ao Estado populista, de alguma forma limitaram a autonomia do sujeito cidadão. Do conluio das duas forças, da “modernidade líquida” e do pré-moderno, emergiu o fenômeno do “cidadão” pragmático, capaz de trocar o voto por favores assistencialistas alcançáveis, perfazendo tal política-vida como a única possível. O enfrentamento da referida crise política, segundo entendimento proposto nesta obra, perpassa o caminho da substituição do modelo de representação em voga pela efetiva democracia participativa. Porém, tal recriação demandaria a superação da tradição filosófica kantiana e/ou hegeliana e a recriação dos conceitos da filosofia da práxis no contexto da “modernidade líquida”. Pensar a reforma política, nestes termos, significaria considerar os valores democráticos em seu dinamismo processual, sem imperativos categóricos, pautado na vontade geral em constante mutação. Ao final, a obra se debruça sobre questões específicas a serem enfrentadas na edificação da reforma política: alteração do sistema de governo; voto em legenda, com lista fechada; financiamento público exclusivo de campanha; dentre outros.
Editora:Editora CRV
ISBN:ISBN: 9788562480539
DOI:10.24824/978856248053.9
Ano de edição:2010
Número de páginas:130
Formato:14x21
Assunto:
Democracia em transição : reforma política à luz da filosofia da práxis
Roberto Martins de Oliveira
Direitos fundamentais
Direitos humanos
Estado de direito
Estado democrático
PolÃtica - Filosofia
Práxis (Filosofia)
Representação polÃtica: Da utopia à distopia
No Brasil, o encontro do pré-moderno com
a modernidade lÃquida
A organicidade do palco polÃtico
Redefinição jurÃdica da ética midiática
Proposta de reforma polÃtica como instrumento de legitimação emancipatória
978-85-62480-53-9