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Autores: Adilson Vilaça
Sinopse:
Mais de uma vez já lancei mão de uma epígrafe peneirada por Roberto Corrêa num de seus livros, Para uma teoria da interpretação, e o faço, de novo, pela circunstância apropriada: “A estrada a construir pode ter muitas curvas (para valorizar a paisagem) ou seguir por um túnel (para provocar um aproveitamento do tempo)” [Maria Alzira Seixo]. O livro de Adilson escolhe o caminho curvilíneo, valorizando a paisagem. A arquitetura de sua estrada se insinua desde o título: os signos, aí espalhados, se harmonizam em relações que se captam num relance: “jardineiro-tempo”, “rosa-jardim”, “cesura e reconciliação”. O que chama a atenção — e chama também toda tensão — na escrita de Adilson é a linguagem aí utilizada. Seja por causa da sintaxe, seja por causa do vocabulário, os sentidos gerados trazem um gosto de estranhamento. O leitor fica entre hipnotizado, nervoso, perplexo, enredado com a gramática diferente que se entranha olhos adentro. E uma conseqüência disso é que, ao (e)levar a linguagem ao papel de grande estrela do estudo, aquilo (poeta e obra) que devia ser o protagonista passa a lugar de subalterno. Drummond e seu impactante livro A rosa do povo, de 1945, os tais protagonistas, cedem espaço e razão a um múltiplo exercício de Adilson: a) romancista, cria uma estrutura conjuntural em que uma morte dá motivo para especulações do início ao fim da trama; b) contista, pulveriza a trama em pequenas análises de casos, que os poemas alimentam, passo a passo, nos capítulos; c) poeta, camuflado de detetive, faz dos recursos morfossonoros um grande aliado na condução escritural do texto; d) teórico, traz uma gama de cúmplices, que vão alinhavar e dar liga à investigação de timbre policial; e) professor, no meio de tantas dicções, vai buscar o equilíbrio em que clareza e complexidade, objetividade e metáforas oscilam, ao sabor das peripécias. Afinal, assim fez Adilson, um livro é, a seu modo, um “Áporo” — a história de algo que, num algo, vira algo. Inseto que, num impasse, vira orquídea. Hipótese que, num lance, vira tese.
Editora:Editora CRV
ISBN:ISBN: 9788562480461
DOI:10.24824/978856248046.1
Ano de edição:2010
Número de páginas:141
Formato:14x21
Assunto:
Freitas, Adilson Vilaça de
Drummond, o jardineiro do tempo : a rosa do povo como canteiro da
cesura e da reconciliação / Adilson Vilaça de Freitas. -- 1. ed. -- Curitiba :
Editora CRV, 2010.
Bibliografia
ISBN 978-85-62480-46-1
1. Andrade, Carlos Drummond de, 1902-1987 - Crítica e interpretação
2. Poesia brasileira - Século 20 - História e crítica I. Título.
09-12205 CDD-869.9109
O nono andar refugia um assassino
A flor do tempo no jogo de bem-me-quer
Primeira estação: da arte de carpir pétalas conceituais
Luz e sombra
Quando a primavera quer, não quer
Retrato de cacos de família no aparador
Segunda estação: da arte de assombrar-se em claro-escuro
De como a aporia reinventou o áporo
Terceira estação: da arte de colher o sumo que nos consome
A utopia mascarada de elefante
Quarta estação: da arte de fabricar icebergs
Consideração da travessia da arte de rimar
a palavra carne