Descrição
Autores: Pablo Camarço de Oliveira
Sinopse:
Examinam-se os escritos da teoria da justiça de Rawls, da juventude à sua maturidade, confrontando com os principais comentadores e críticos que avaliaram a neutralidade de seu liberalismo político (Sandel, MacIntyre, Taylor, Habermas, Forst, Vallier, dentre outros). A esfera pública rawlsiana é secularista ou aberta à religiosidade? Esse livro apresenta e examina os principais escritos de Rawls, desde seus primeiros artigos, passando por Uma teoria da justiça (1971), os artigos da década de 80, as mudanças de O liberalismo político (1993), e as reformulações posteriores. Para cada estágio da produção rawlsiana, examinam-se comentadores e críticos que suscitaram questões relevantes à neutralidade, a exemplo dos comunitaristas Sandel, MacIntyre e Taylor, bem como os debates posteriores com Habermas, Forst, Vallier, dentre outros. O liberalismo político consegue ser neutro e inclusivo com modos de vida não liberais? A esfera pública, nos moldes rawlsianos, consegue ser aberta à cooperação da religião?
Editora:Editora CRV
ISBN:ISBN: 9788544438336
DOI:10.24824/978854443833.6
Ano de edição:2020
Número de páginas:542
Formato:16x23
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Assunto:
O49L
Oliveira, Pablo Camarço de
Liberalismo político de John Rawls religião, secularismo e pluralismo Pablo Camarço de
Oliveira - 1 ed - Curitiba [PR] CRV, 2020
542 p
Bibliografi a
ISBN 978-85-444-3833-6
DOI 10248249788544438336
1 Rawls, John, 1921-2002 2 Justiça (Filosofi a) 3 Justiça social 4 Equidade (Direito)
I Título II Série
19-60490 CDD 1722
CDU 1722
PREFÁCIO
Delamar José Volpato Dutra
PRÓLOGO
Glauco Barreira Magalhães Filho
OBJETIVO DA OBRA
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
PRETENSÕES DE UMA TEORIA DA JUSTIÇA
Justiça entre as considerações de
vantagem mútua e de imparcialidade
Introdução ao liberalismo deontológico de Rawls
Problemas relacionados à justificação
A trajetória da análise da controvérsia
CAPÍTULO II
CRÍTICAS INTERNAS AO PROCEDIMENTALISMO
Críticas internas a Uma teoria da justiça
pressupostos do liberalismo deontológico
A concepção subjacente de pessoa e o subjetivismo
O acordo na posição original e os limites do liberalismo
Concepções excludentes impostas pela posição original
A justificação dos julgamentos morais considerados
CAPÍTULO III
CRÍTICAS EXTERNAS AO PROCEDIMENTALISMO
Uma contraposição ao emotivismo da
cultura moral contemporânea
A fragilidade do projeto iluminista na justificação
da moralidade contemporânea
A natureza humana e a necessidade das virtudes
Concepções morais subjacentes ao liberalismo
Uma concepção restritiva de autonomia
Justificação fundacionalista e procedimentalismo perfeito
Pablo de Oliveira - indd CAPÍTULO IV
AS REFORMULAÇÕES EM PROL DE UMA CONCEPÇÃO POLÍTICA
A independência da teoria moral
A pretensão de uma proposta política e não metafísica
O acordo como um consenso sobreposto
A prioridade do justo sobre as ideias do bem
O domínio especificamente político e a estabilidade
via consenso sobreposto
Principais diferenças entre Uma teoria da justiça e
O liberalismo político
CAPÍTULO V
PRETENSÕES DE O LIBERALISMO POLÍTICO
Liberalismo político como uma concepção política de justiça
Procedimentalismo e autonomia
Um construtivismo especificamente político
A razão pública
Outros esclarecimentos sobre o liberalismo político
CAPÍTULO VI
CONTROVÉRSIAS DO LIBERALISMO POLÍTICO
Uma defesa do liberalismo político
O liberalismo político como uma doutrina moral abrangente
Questões sobre objetividade e privatização do bem
Questões sobre o equilíbrio reflexivo
CAPÍTULO VII
APÓS O LIBERALISMO POLÍTICO
A primeira crítica de Habermas
A resposta de Rawls a Habermas
A reformulação da ideia de razão pública
Controvérsias sobre a razão pública
Religião, secularismo e iluminismo no projeto de Rawls
Vallier e a tentativa de reconciliação entre religião e liberalismo
Forst e a proposta de inclusão e abertura para
além do liberalismo e comunitarismo
Taylor e a esquiva dos extremos simplificadores
do secularismo e da religiosidade
Por uma neutralidade mais aberta ao pluralismo
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
