1 x de R$35,02 sem juros | Total R$35,02 | |
2 x de R$17,51 sem juros | Total R$35,02 | |
3 x de R$11,67 sem juros | Total R$35,02 | |
4 x de R$9,06 | Total R$36,24 | |
5 x de R$7,37 | Total R$36,86 | |
6 x de R$6,25 | Total R$37,49 | |
7 x de R$5,45 | Total R$38,13 | |
8 x de R$4,85 | Total R$38,77 | |
9 x de R$4,38 | Total R$39,42 | |
10 x de R$4,01 | Total R$40,08 |
Autores: Aline Ferreira da Silva Diel, Maiquel Ângelo Dezordi Wermuth
Sinopse:
As sociedades contemporâneas apresentam-se estritamente condicionadas a diferentes fatores regulatórios, oriundos de uma forma de controle e gerência governamental que Michel Foucault (1989) denominou de biopoder. Imarcescível à sua operacionalidade catalisam-se diversos conjuntos de relações/tecnologias de poder aptas a regular e “docilizar” as massas e investir na vida, em busca do desenvolvimento humano e do capital, adstritos ao paradigma do progresso, protagonizando neste cenário as relações disciplinares e a biopolítica. De modo paralelo, dado o avanço da globalização econômico-tecnológica, os espaços comunicacionais, imanentes a essas relações/tecnologias de poder, tendem a exercer, de modo específico, imponente papel frente a formação ideológica dos atores sociais, a partir de um foco expositivo direcionado às emergências dos ambientes urbanos. Notadamente, estes conjuntos regulatórios tendem a “descartar” as vidas “supérfluas” à sua objetividade, segregando-as a espaços marginalizados e esteticamente caracterizados pela exceção jurídica. Deste modo, a nova doxa punitiva que se instala no Brasil, assume a responsabilidade de gerir estes espaços constitutivos da “vida nua” e seu habitante, nominalmente caracterizado como homo sacer, oriundo da tese agambeniana (2002). Esta pesquisa objetiva investigar, nesse aspecto, como é construída a imagem do sujeito criminoso pelo discurso midiático e como a sua consequente seleção como inimigo, a ser combatido por um Estado Penal biopolítico expansivo (caracterizado pela adoção de modelos penais repressivo-punitivos gestados para atender a outras realidades sociais) repercute na efetivação dos direitos humanos no plano nacional.
Editora:Editora CRV
ISBN:ISBN: 9788544421703
DOI:10.24824/978854442170.3
Ano de edição:2018
Número de páginas:182
Formato:16x23
Assunto:
D561m
Diel, Aline Ferreira da Silva
Mídia, direito penal e o estereótipo do criminoso : uma leitura biopolítica / Aline Ferreira da
Silva Diel, Maiquel Ângelo Dezordi Wermuth. - 1. ed. - Curitiba, PR : CRV, 2018.
182 p.
Inclui bibliografi a
ISBN 978-85-444-2170-3
DOI 10.24824/978854442170.3
1. Direito - Filosofi a. I. Wermuth, Maiquel Ângelo Dezordi. II. Título.
18-47106 CDU: 340.12
PREFÁCIO
Miguel Tedesco Wedy
INTRODUÇÃO
PROFANANDO O SAGRADO DO DIREITO PENAL:
da simbolização normativa à produção da “vida nua”
Do Estado Social (de Direito) ao Estado Penal:
“Lei e Ordem” e cidadãos “inimigos”
Os fatores penais transformados em biopolítica:
em busca da gestão das massas e da docilização dos corpos
SOBRE A EXPANSÃO DO ESTADO PENAL E TEORIAS MIDIÁTICAS
PENAIS NA CONSTRUÇÃO DA IMAGEM DO SUJEITO CRIMINOSO
“Law and order” e “tolerância zero” para “vagabundos e marginais”:
notas sobre um estado de exceção a partir de políticas
penais importadas
A construção imagética do sujeito criminoso pela grande mídia:
o discurso de impunidade (“ninguém fica preso no Brasil”) como
orientador da política de punição
A INTERVENÇÃO DE UM ESTADO PENAL BIOPOLÍTICO:
da emergência à dessacralização da vida humana
Quem é o inimigo? Que o transformem em sacer!
Da emancipação de um sistema penal seletivo e a supressão do
“direito a ter direitos” à polissemia do Estado Democrático
de Direito