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2 x de R$32,75 sem juros | Total R$65,50 | |
3 x de R$21,83 sem juros | Total R$65,50 | |
4 x de R$16,95 | Total R$67,79 | |
5 x de R$13,79 | Total R$68,95 | |
6 x de R$11,69 | Total R$70,12 | |
7 x de R$10,19 | Total R$71,31 | |
8 x de R$9,06 | Total R$72,52 | |
9 x de R$8,19 | Total R$73,73 | |
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Autores: Roberto Calazans
Se há um fato consumado no campo do tratamento do sofrimento subjetivo é o aumento exponencial do diagnóstico de autismo. Mas, como todo fato, esse também precisa de explicação e é isto que esta obra traz através dos três ensaios. Longe de buscar as respostas de maneira rápida como a afirmação de que se trata de uma síndrome genética, e longe de contrapor rapidamente dizendo que o aumento é um erro na elaboração do diagnóstico, o autor traça, por meio de um diálogo entre a psicanálise, a epistemologia, a teoria literária e os autistas e familiares de autistas que escreveram obras, uma maneira de explicitar que autismo hoje pode designar tanto um diagnóstico quanto uma metáfora para delimitar o mal-estar contemporâneo diante de um laço social que precariza a vida em comum. Assim, a partir dos textos de autistas e de seus familiares, a obra consegue demonstrar o quanto o autismo oscila entre ser uma possibilidade de identidade diante do mal-estar, e uma resposta subjetiva clínica, permitindo identificar nessa oscilação o aumento exponencial dos diagnósticos, principalmente quando tenta-se passar rapidamente do diagnóstico de uma criança autista para o diagnóstico de toda a família como autista. Ao final, a obra identifica que a função do escrito para os autistas é distinta do que é para os familiares, traçando por meio da análise dos textos de autistas e de familiares uma diferença diagnóstica mais efetiva. Boa leitura!
ISBN: 9786525174525