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3 x de R$16,76 sem juros | Total R$50,28 | |
4 x de R$13,01 | Total R$52,03 | |
5 x de R$10,58 | Total R$52,92 | |
6 x de R$8,97 | Total R$53,83 | |
7 x de R$7,82 | Total R$54,74 | |
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10 x de R$5,75 | Total R$57,54 |
Autores: Evaristo Nunes de Magalhães
Sinopse:
Este trabalho tem como objetivo discutir a clínica lacaniana da anorexia. Para tanto, foi utilizada como parâmetro de pesquisa a metodologia qualitativa, que contou com uma pesquisa bibliográfica e com uma pesquisa de campo. Foram consultados os principais autores que discutem a anorexia e que têm como referência a teoria lacaniana. Foram entrevistados nove profissionais que atuam nessa clínica. Ao longo do trabalho, buscou-se estabelecer uma interconexão campo/literatura. O trabalho foi dividido em quatro capítulos. O primeiro discute a chegada da anoréxica na clínica. Essas meninas, em geral, não procuram os psicanalistas por vontade própria. Quase sempre, elas chegam a um hospital carregadas pelos pais, mais especificamente, pela mãe. Não há uma demanda clara. A demanda supõe um sujeito que busca um saber sobre si, o que não ocorre na anorexia, uma vez que a recusa não é colocada como um problema. O que essas meninas não demandam? Do que elas não querem saber? O que, na verdade, elas estão recusando? Comer nada, na anorexia, significa anestesiar a mãe que sufoca com a papinha, a distorção estrutural da imagem corporal, do sexo e da feminilidade com todas as suas implicações. O segundo e terceiro capítulos discutem como se dá rompimento deste circuito de demanda, quase nula, nesses sujeitos. O circuito mortífero anoréxico só encontra um limite quando a vida é colocada em risco. Neste momento, também, ainda não é possível falar de uma demanda no sentido psicanalítico. Há, sim, um pedido de socorro. O psicanalista não pode ficar avesso a esse pedido. Faz-se necessário, via transferência, provocar uma torção nesse pedido de ajuda, implicando a anoréxica em seu sintoma. Essa retificação subjetiva só é possível porque está embasada nos seguintes pressupostos clínicos: a construção do caso clínico, a interpretação da recusa, o desejo do psicanalista e o ato analítico. Posto isto, foram discutidas duas experiências de tratamento psicanalítico com casos graves na Itália. O quarto capítulo, por sua vez, discute a clínica lacaniana contemporânea da anorexia. Propõe-se um outro olhar sobre a clínica da anorexia. O olhar não é mais sobre a interpretação do sintoma - a anorexia é vista como um enlace possível de ser feito frente ao real do corpo. Trata-se de casos em que o sintoma não cede à interpretação. Há uma permanência do sintoma. O papel do analista é o de suportá-lo a fim de evitar que ele transborde e coloque a vida desses sujeitos em risco. No apêndice final, foi disponibilizada a transcrição das entrevistas.
Editora:Editora CRV
ISBN:ISBN: 9788544405154
DOI:10.24824/978854440515.4
Ano de edição:2015
Número de páginas:148
Formato:16x23