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Autores: Gilmei Francisco Fleck
Sinopse:
A trajetória do romance histórico como gênero híbrido de história e ficção – iniciado em 1814 pela escrita cativante do escocês Walter Scott, com o romance Waverley – é fascinante. Ela vai da fase primeira – constituição da modalidade clássica scottiana, amplamente imitada e traduzida na Europa do romantismo – às produções que darão origem à modalidade tradicional de romance histórico, ainda inserida nessa primeira fase. Essas duas modalidades são consideradas como produções híbridas não críticas, pois, por um lado, não alteram, em nada, o discurso historiográfico (modalidade clássica), e, por outro, corroboram tal discurso pela apologia e exaltação que emana das obras tradicionais do gênero. Já uma segunda fase dessa trajetória evidencia releituras críticas e desconstrucionistas da história pela ficção. Nessa fase, incluem-se as modalidades do novo romance histórico latino-americano, inaugurado pela obra El reino de este mundo (1949), do cubano Alejo Carpentier, e as metaficções historiográficas, consideradas por Linda Hutcheon (1991) como uma das produções mais críticas da pós-modernidade. Essas duas fases contam com um conjunto de obras críticas que busca elucidar diferentes perspectivas do passado. Contudo, a produção mais atual – iniciada nas últimas décadas do século XX e amplamente desenvolvida nos dias de hoje – não se mostra condizente com as teorias anteriormente desenvolvidas. Isso ocorre porque essas obras de produção mais recente constituem, de fato – como revela esta obra –, uma terceira fase da trajetória do romance histórico. Esta fase, dominada pelo signo da mediação entre as modalidades anteriores, carecia de estudos de fôlego que a explanassem com propriedade. O grande conjunto de obras mistas de história e ficção da atualidade, amalgamadas pela característica mediadora entre algumas das premissas da modalidade tradicional com outras oriundas das expressões críticas e desconstrucionistas do gênero, constitui, segundo o estudo aqui apresentado, a modalidade do romance histórico contemporâneo de mediação. Suas peculiaridades, e o processo de mediação que as agrupa numa nova modalidade distintas das anteriores, são o assunto-chave aqui discutido. Os estudos sobre o romance histórico contemporâneo se revigoram e ganham maior precisão com os pressupostos teóricos desenvolvidos nesta obra.
Editora:Editora CRV
ISBN:ISBN: 9788544416303
DOI:10.24824/978854441630.3
Ano de edição:2017
Número de páginas:308
Formato:16x23
Assunto:
F593
Fleck, Gilmei Francisco.
O romance histórico contemporâneo de mediação: entre a tradição e o desconstrucionismo –
releituras críticas da história pela ficção / Gilmei Francisco Fleck, Cristian Javier Lopez (ilustrador)
308 p.
Bibliografia
ISBN: 978-85-444-1630-3
DOI: 10.24824/978854441630.3
1. Romance histórico 2. Teoria literária 3. Contemporaneidade I. Lopez, Cristian Javier. il.
II. Título III. Série.
CDD 801.95
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
I PARTE:
O ROMANCE HISTÓRICO
REFLEXÕES TEÓRICAS E COMENTÁRIOS CRÍTICOS:
a trajetória e seus percalços
HISTÓRIA E FICÇÃO:
a construção discursiva sobre o passado
LEITURAS DA HISTÓRIA PELA FICÇÃO:
o surgimento do romance histórico clássico scottiano e suas características
MODALIDADE TRADICIONAL DO GÊNERO:
história e ficção aliadas na exaltação do passado
DA EXALTAÇÃO ÀS LEITURAS CRÍTICAS DO PASSADO:
o novo romance histórico latino-americano e a metaficção historiográfica
O novo romance histórico latino-americano:
enfrentamentos discursivos – experimentalismo linguístico e formal
A metaficção historiográfica:
história e ficção – produtos de linguagem, discursos
construídos e manipulados
O ROMANCE HISTÓRICO CONTEMPORÂNEO DE MEDIAÇÃO –
TRADIÇÃO E RENOVAÇÃO CONCILIADAS NAS RELEITURAS CRÍTICAS DO PASSADO
PARA QUE LER O ROMANCE HISTÓRICO CRÍTICO
NO CONTEXTO DA AMÉRICA LATINA?
II PARTE:
POÉTICA DO DESCOBRIMENTO DA AMÉRICA –
DA TRADIÇÃO À CRITICIDADE E À MEDIAÇÃO:
caminhos para a descolonização
A CARAVELA DOS INSENSATOS (), DE PAULO NOVAES:
a exaltação do descobrimento da América no século XXI – reminiscências do colonialismo
A tradição exaltadora no romance histórico:
o cultivo da heroicidade e a permanência do colonialismo
EL MAR DE LAS LENTEJAS (), DE ANTONIO BENÍTEZ ROJO:
um novo romance histórico pluriperspectivista –
revisão crítica da gênese latino-americana
Escritas literárias do novo romance histórico –
a revisão da história sob o signo da pluralidade
VIGILIA DEL ALMIRANTE (), DE AUGUSTO ROA BASTOS:
entre o universo ancestral da oralidade e a dominação pela escrita – releitura metaficcional do passado latino-americano
Vozes em diálogo: “verdades” revistas pela ficção –
a autorreferencialidade no espelho dos discursos
EL ÚLTIMO CRIMEN DE COLÓN (), DE MARCELO LEONARDO LEVINAS:
um novo diário de bordo sob as premissas do romance
histórico contemporâneo de mediação
O caminho do meio, a mediação:
criticidade e criatividade na releitura do passado pela ficção
UMA CONCLUSÃO EM ABERTO: perspectivas futuras
REFERÊNCIAS
SOBRE O AUTOR
SOBRE O ILUSTRADOR