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Autores: Diego Sabádo
Sinopse:
O que há de eterno em nós faz do tempo ilusão. Nós somos tempo, e isto não quer dizer que somos ilusão, mas somente que o tempo em nós é uma ilusão. E é o que há de eterno em nós que faz deste tempo em nós ilusão. Este algo eterno em nós nos leva, na transcendência e no batismo do espírito, ao encontro do Eterno, e este encontro se dá por meio do eterno que há em nós. O sopro de vida, o espírito sintetizador, não importa que nome damos a esta eternidade em nós, basta sabermos que ela está lá, fazendo do tempo o efêmero e passageiro de uma ilusão. Quem vive no eterno assume todo caráter temporal do tempo para transcendê-lo, quem vive no eterno temporaliza seu existir para então superá-lo, quem vive no eterno eterniza-se. E com que autoridade disse todas estas coisas? A autoridade que toda autêntica tematização sobre a eternidade possui, esta tematização que somente o ouvir fundamental guiou, nos é dada pela própria entrega ao eterno. Uma das tolices dos homens está em crer que a sabedoria é algo que advém com a idade. Um homem velho não é sábio porque tornou-se velho, um sábio só o é quando assumiu seu si mesmo e entregou-se ao seu poder ser mais próprio. É assim que temos sábios em todas as esferas do saber. Com as coisas eternas as coisas também são assim, porém são também, deveras, infinitamente diferentes. A pesquisa, a dedicação ao rigor, a entrega ao serviço intelectual, ou mesmo a autêntica reflexão acerca do existir que caracteriza os homens comuns, que mesmo fora do meio acadêmico-científico tornaram-se grandes sábios porque tornaram-se seres humanos gigantescos, todos estes elementos podem estar e estão presentes quando falamos da sabedoria acerca das coisas eternas. Mas há algo mais, este algo mais é exatamente o sentir o eterno em nós, o ouvir fundamental, o pôr-se entregue inteiramente a escuta fundamental. É esta entrega completa que autoriza toda sabedoria acerca das coisas eternas [...]
Editora:Editora CRV
ISBN:ISBN: 9788544416976
DOI:10.24824/978854441697.6
Ano de edição:2017
Número de páginas:350
Formato:16x23
Assunto:
S113
Potter, Dennis
O tempo e o eterno: tematização fenomenológica da relação entre homem e Deus / Dennis
Potter.
350 p.
Bibliografa
ISBN: 978-85-444-1697-6
DOI: 10.24824/978854441697-6
1. Filosofa 2. Filosofa da religião 3. Teologia I. Título II. Série.
CDD 210
SUMÁRIO
PREFÁCIO À SEGUNDA EDIÇÃO
diegoSABÁDO
INTRODUÇÃO
Uma poética de olhos cerrados diante da magnitude de Nosso Senhor
Escrita num dia de pura angústia –
Resposta a qualquer tratado supostamente defnitivo de flosofa
PRIMEIRA PARTE
O ABANDONO DA FILOSOFIA
CAPÍTULO I
IDENTIDADE PATOLÓGICA DA FILOSOFIA
O inserir-se no âmago da flosofa para então abandoná-la
Apontamentos acerca de uma interpretação do texto
“Que é isto – a flosofa?” de Martin Heidegger
CAPÍTULO II
NIILISMO E TÉDIO
Niilismo como o páthos flosófco da contemporaneidade
e Nietzsche como o hospedeiro desta patologia
a) Crítica à flosofa: cerceada de todos os lados por valores
e convenções morais
b) Por um novo olhar à história, que permita trazer
a possibilidade de interpretar novamente o mundo
c) Que a psicologia precisa estudar o homem, e não uma razão
pura inexistente, supostamente faculdade de um homem ideal
d) O Tempo Presente – Interpretações de uma época
e) Signifcado da morte de Deus
f) Nietzsche como Hospedeiro
Tédio como a Afnação fundamental Outra volta à Heidegger
a) O que é o tédio e por que tédio como Afnação fundamental?
b) Passagem do Tédio ao Niilismo e do Niilismo ao Tédio
Este como Tédio proveniente e formador do Niilismo A simultaneidade
c) Tédio como páthos flosófco e a necessidade de voltar
para casa Tédio como abertura da existência humana
para si mesma
d) Tédio como um estar decepcionado consigo mesmo e com
a atitude niilista que se assume para consigo mesmo diante
do mundo
Da decepção à perdição do flosofar atual O começo da visualização da
necessidade de abandono da flosofa
CAPÍTULO III
DIAGNÓSTICO DE UMA ÉPOCA
Indivíduo: um frágil olhar da flosofa em sua direção
O Cavaleiro da Fé e o Andarilho: o indivíduo voltando para casa
e o espírito-livre partindo com sua sombra
a) Olhares sobre a racionalidade: demasiada reflexão
e contaminação por valores morais e metafísicos
b) Duas concepções de indivíduo: um que necessita voltar
para casa para tornar-se si mesmo e ganhar a eternidade,
e outro que parte solitário em seu voo de águia para ultrapassar
a si mesmo e se tornar além de si
c) A colocação de questões relativas aos cuidados acerca
da análise da época a partir de dois pensadores distintos
A questão do espírito em Nietzsche e dos instintos em
Kierkegaard: contraposição de ideias Explanação acerca
do “quem” daqueles que precisam superar sua época
E ainda: paixão, fé e vontade de poder
d) A relação fundamental entre o indivíduo e sua época:
O diagnóstico do cavaleiro da fé e do andarilho como
atitudes individuais diante do niilismo e do nivelamento
O homem moderno é o homem da modernidade:
apontamentos deste homem em Baudelaire e Foucault
CAPÍTULO IV
DECEPÇÃO E INDIVÍDUO
Ressentimento: um processo do nivelamento e um efeito
de uma época doente sobre um homem enfermo: a crítica
de Nietzsche e o ressentimento tornado resignação Ressentimento
como defesa contra a decepção e decepção sempre ressentida
O espírito como o realizador da síntese entre corpo e alma
a) A divisão do homem em corpo-alma e espírito
b) A hipótese do homem artifcial
c) A realização da síntese através do espírito
Sobre um salto que nada traz de flosofa, apenas
o abandono dela E de como este abandono pode se transformar
numa renovação do próprio olhar flosófco
SEGUNDA PARTE
A PASSAGEM: de uma inútil flosofa para um olhar
investigativo em direção à relação do tempo com o Eterno
CAPÍTULO I
EM BUSCA DA FINITUDE
Sobre a Perda da Esperança
Implosão do flosofar que se pressupõe
poder existir sem Deus
Olhar para si A busca de um caminho que ao promover
o afastamento de si, arrasta até o mais intrínseco fundamento
da existência individual (que é a fnitude) Decepção como
um primeiro momento, ou nostalgia melancólica como
o sentir-se perdido que libera à decepção o caminho
O mais intrínseco fundamento da existência individual
A relação com o Eterno que resolve as sínteses: corpo-alma,
tempo-eterno ou fnito-infnito, possibilidade-necessidade
Novo olhar sobre o espírito, o instante e a fé
Finitude: o mais intrínseco fundamento da existência
do homem em sua relação com Deus
CAPÍTULO II
SILÊNCIO: CAMINHO À FINITUDE E OUVIR: salto à eternidade
A voz da Eternidade: o esclarecimento do falar e ouvir
fundamentais da existência humana à luz da tematização
da briga entre criacionismo e evolucionismo
a) Criacionismo e Evolucionismo enquanto teorias
que propõem uma explicação para a origem da vida
b) O peso científco reclamado pelo evolucionismo
é o mesmo que negamos ao criacionismo
c) A verdade científca da evolução não pode ser mais
verdadeira que o ato da criação
d) A verdade na qual o homem já se encontra inserido
em seu existir (Alethéa)
e) O falar científco como derivado da fundante verdade
originária (desencobrimento ontológico)
f) Ouvir como o caminho para a verdade
g) Criacionismo como a verdade ouvida da voz do Criador
E silêncio do ouvir que transcende a fnitude como início
da relação do tempo com o Eterno
CAPÍTULO III
A PASSAGEM: transcendência como mediação
Transcendência Humana: essência ontológica do homem
Movimentos investigativos (dialéticas ascendente
e descendente): Platão, a existência das ideias e o conhecimento
a) Diálogo “Teeteto” e a questão: o que é o conhecimento?
b) Livro sexto da República e a linha divisória entre
os mundos sensível e cognoscível
c) Mito da Caverna e a Ascensão no Conhecimento
d) Existência das Ideias e a Interpretação de A Fouillée
da Filosofa Platônica
e) Entendimento e Razão para Kant
f) Conclusão
Último adeus à flosofa e preparação para o salto no abismo
Volta à rota de nossa investigação e explicação do adendo anterior
sobre os movimentos ascendente e descendente
Falar ou ouvir? A decisão necessária para a relação
do tempo com o Eterno: o silêncio como o que permite
a decisão fundamental entre o falar e o ouvir
Finitude e transcendência
Passagem
TERCEIRA PARTE
A RELAÇÃO DO TEMPO COM O ETERNO
CAPÍTULO I
COMPREENSÃO DO TEMPO
Justifcação do movimento que vai do tempo ao Eterno
Compreensões do tempo: Cronos e Kairós
Da compreensão do tempo enquanto essência humana
a) Rápido olhar sobre a relação entre as concepções
de tempo em Aristóteles e Kant
b) Que o tempo não é um conceito, não é um operador
teórico para se pensar o movimento nem mesmo
a eternidade, não é uma intuição pura, não é algo fora
do homem que este pode, por sua razão, captar, mas
é o próprio homem
c) O ser-tempo enquanto existência Existência humana
como um ser-no-tempo enquanto ser temporal
d) O tempo enquanto inferior ao Eterno (tempo que provém
do Eterno – contra Heidegger)
e) Necessidade de compreender o ser-no-tempo
CAPÍTULO II
COMPREENSÃO DO SER-NO-TEMPO
Interpretação da transcendência a partir do tempo
e de ambos a partir da eternidade
Sentir-se perdido no mundo
Decepção originadora da angústia: decepção que se sabe
decepção e decepção que não se sabe sequer o que é
Assunção de si a partir da decisão (escolha) de ser-no-tempo enquanto
tempo e de transcender este ser-tempo no salto
a) O “Eu” enquanto si-mesmo e sua assunção como
necessária para todo relacionar-se, consigo mesmo,
com o mundo e com Deus (ainda que a transcendência
já aponte Deus como o primeiro em nós)
b) A divisão científca e fantasiosa da psicanálise, que
aponta somente para a unidade do “Eu”, do si-mesmo:
Consciência e Não Consciência (desconstrução da ideia
de divisão da “mente” em consciente e inconsciente)
c) Necessidade de Autoestima e Afrmação do Valor
Pessoal como ilusões que impedem a clara relação
do Homem com Deus
d) Decisão e salto
Indivíduo é o “quem” que se relaciona com o Eterno:
preparação para a tematização da relação do tempo com o Eterno
CAPÍTULO III
RELAÇÃO DO HOMEM COM DEUS
O cristão é o indivíduo que se relaciona com Deus
a) Deus absconditus
b) Vida cristã e outras vidas religiosas O porquê
de só no cristianismo existir o indivíduo
Tempo de Adão e Eva antes da queda e o tempo do Novo
Céu e Nova Terra em contraposição ao tempo atual
Movimento de assunção do si-mesmo do indivíduo
e renascimento purifcador do batismo
Consciência do Pecado enquanto percepção da necessidade
de decisão e o retorno a Deus como salvação
Arrependimento e Retorno: suposto retorno
de Adão e Eva a Deus (caso tenham se arrependido)
Retorno a Deus como transcendência
da fnitude rumo ao Eterno
Estar retornando: ser verdadeiramente cristão
é relacionar-se com Deus
a) Que só o indivíduo pode retornar a Deus na transcendência
O cristão é um indivíduo
b) Ser Cristão é relacionar-se com o Eterno em cada decisão
c) Existir enquanto cristão é crer, esperar e amar
d) O Amor, nos braços do temporal (amor temporal
– carne/ideia – predileção) O Amor, nos braços
da eternidade (amor divino – eterno/espírito – amor ao próximo)
e) O amor ao próximo é um dever cristão
f) Da possibilidade de permanência da predileção
na relação de amor no cristianismo (matrimônio e amizade)
“Um só corpo e um só espírito”, o sentido desta união
e a possibilidade de sua continuidade na eternidade
g) Ouvir e amar – a relação entre homem e Deus
Virada: da relação vulgar (falar – oração que não diz,
apenas repete – comodidade, conformismo, relação com
o mundo, falsa relação) para relação enquanto tal (ouvir – existir
em relação – viver com o Cristo – no amor ao próximo)
Por que Deus não joga dados?
Resumo da tematização fenomenológica da relação
do tempo com o Eterno
Como ouvir a voz de Deus?
a) Existir em relação
I – Oração (falar o que deve ser dito / constância)
II – A escuta (entregar-se a Deus, confar-lhe a existência /
perceber seu toque nas coisas, ouvir sua voz)
b) A relação do homem com Deus é o existir na escuta
I – Relacionar-se com o mundo (ser-junto-a)
pautado nesta escuta
(Pressa – Paciência - olhar os lírios do
campo e as aves do céu)
II – Relacionar-se com os outros (ser-com)
pautado nesta escuta
(De homens máquinas à relação com seres humanos
– gentileza e caridade: o Amor cristão)
III – Relacionar-se consigo mesmo, antes de tudo o mais,
pautado nesta escuta (só assim o si-mesmo é sempre o primeiro,
na medida em que Deus também o é) (Relacionar-se com seu simesmo, com o “Eu” e com Deus – o tempo e o Eterno estão e são
na existência cristã, na relação do homem com Deus)
CONCLUSÃO
O homem é tempo com um algo eterno
Elogio dos grandes homens e exortação do ouvir –
A oração do cristão em busca da verdadeira relação com Deus –
PÓS-ESCRITO
MANIFESTO DO CÍRCULO DE BELÉM
Introdução
Propósito
Metodologia
Conclusão
REFERÊNCIAS
SOBRE O AUTOR