Descrição
Autores: Mágna Tânia Secchi Pierini
Sinopse:
Em apenas três anos, 1923-26, o escritor português Raul Brandão (1867-1930) escreveu dois livros de viagens, um pelo litoral continental, outro pelas ilhas atlânticas dos Açores e Madeira, que se tornaram referências absolutas na literatura do país e são ainda lidos e comentados com grande curiosidade e acuidade. De facto, torna-se difícil percorrer esses lugares sem ter em mente as páginas de Os Pescadores e de As Ilhas Desconhecidas. Notas e Paisagens, tão certeira foi a capacidade de observação humana e descrição paisagística do escritor andarilho, considerado por alguns como um “pintor com palavras” e tais livros como “livros de pintor”. Pela primeira vez nos estudos dedicados a Raul Brandão, Mágna Tânia Secchi Pierini abordou esses livros de evidente continuidade formal e estilística numa perspectiva integrada, com assinalável fôlego e profundidade, sem perder de vista a persistência neles do “carnaval negro expressionista” que marcou a restante obra do escritor. Pessoalmente, acredito que este seu ensaio ficará por algum tempo como referência obrigatória e incontornável na bibliografia brandoniana, servindo de estímulo a novas e mais variegadas leituras de uma obra fascinante, e por isso sempre de abordagem renovada e instigante. Vasco Rosa Lisboa – Portugal
Editora:Editora CRV
ISBN:ISBN: 9788544415078
DOI:10.24824/978854441507.8
Ano de edição:2017
Número de páginas:240
Formato:16x23
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Assunto:
P674p
Pierini, Mágna Tânia Secchi
Os Pescadores e As Ilhas Desconhecidas, de Raul Brandão: entre itinerários e
paisagens, a miséria / Mágna Tânia Secchi Pierini. – 1. ed.
240 p.
Bibliografa
ISBN 978-85-444-1507-8
DOI 10.24824/978854441507.8
1. Brandão, Raul, 1867-1930 – Crítica e interpretação. 2. Literatura portuguesa –
História e crítica. I. Título.
CDD: 869.8
17-40018 CDU: 821.134.3-8
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
NO ALVORECER DO SÉCULO XX, UM ESCRITOR
E UMA OBRA SINGULAR
Raul Brandão entre ecos da tradição e ressonâncias da modernidade
A divisão das obras em “claras e azuis vagas” e
“claro-escuro pesadelo”
O escritor do Douro e suas incursões pelas artes
plásticas e pela pintura
LITERATURA E PLASTICIDADE EM PERSPECTIVA
Permeabilidades entre escritura literária e recursos pictóricos
Entre itinerários e paisagens
Os Pescadores
A saga dos pescadores costeiros
Gradações da costa portuguesa
MUDANÇA DE PERSPECTIVA E PERMANÊNCIA
DA PLASTICIDADE
Perspectivas invertidas
As Ilhas Desconhecidas
Tonalidades do arquipélago: os Açores e a Madeira
Retratos dos habitantes ilhéus
PAISAGEM E ESPACIALIDADE: afnidades e destoações
Viagens em território nacional por percursos (des)conhecidos
Delineações dos espaços plástico-literários
Nuances e simbioses entre as paisagens
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ANEXO
ILUSTRAÇÕES
