Descrição
Autores: Cleane Aparecida dos Santos - Adair Mendes Nacarato
Sinopse:
A pesquisa-formação coloca-se como um paradigma metodológico que procura romper com a neutralidade e com a relação de verticalidade entre o pesquisador e os pesquisados. Um dos pressupostos da pesquisa-formação se assenta na escuta atenta. Ela possibilita, ao pesquisador e aos participantes, um “deslocamento”, ou seja, uma epistemologia humana e aberta ao diálogo; portanto, favorece a criação de um espaço de diálogo e troca entre os pares. Trata-se, portanto, de um processo que não pode ser ensinado, mas vivido pelos seus atores e um movimento que possibilita, por meio da reflexão, a (re)significação do fazer docente e a construção de seus próprios conhecimentos. Essa perspectiva de pesquisa não nega o caráter científico, antes busca um saber fruto de uma objetivação, apresentando múltiplas dimensões. A pesquisa-formação, em virtude da possibilidade de emancipação, passa a constituir-se como promissora no contexto da pesquisa acadêmica. As narrativas que emergem dos participantes, juntamente com as fotografias do tempo de escola e de infância compartilhadas, permitem compreender as nossas histórias de vida e contribuem para as aprendizagens no grupo. Dessa forma, o grau de confiabilidade ali construído possibilita uma “narrativa de subversão” – termo cunhado por nós – em que se pode narrar o processo sem preocupação com o resultado, ou seja, é autoformar-se, é compartilhar experiências, é inquietar-se, é provocar-se.
Editora:Editora CRV
ISBN:ISBN: 9788544428498
DOI:10.24824/978854442849.8
Ano de edição:2018
Número de páginas:244
Formato:16x23
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Assunto:
Sa194
Santos, Cleane Aparecida dos
Pesquisa-formação professoras da infância, suas narrativas e fotograf as possibilitando
paisagens Cleane Aparecida dos Santos, Adair Mendes Nacarato – Curitiba CRV, 2018
244 p
Bibliograf a
ISBN 978-85-444-2849-8
DOI 10248249788544428498
1 Educação 2 Formação de professores 3 Educação infantil 4 Narrativas I Nacarato,
Adair Mendes II Título III Série
CDU 37113 CDD 37071
APRESENTAÇÃO
PRIMEIROS FIOS NARRATIVOS
PREFÁCIO
POR ENTRE PAISAGENS, IMAGENS E INFÂNCIAS
Guilherme do Val Toledo Prado
PRELÚDIO o arlequim que se colocou à escuta
CAMINHAR COM fotografas e narrativas que ecoam
das nossas infâncias, entrelaçam e nos constituem
Minha primeira experiência com o ensino subi
a escada da escola e não pude mais ser criança
De Bispo do Rosário à Mário de Andrade o meu
empoderamento pois eu sou “negra sim, negra sou”
Narrativas de nossa infância nas ruas e nos quintais
que as brincadeiras acontecem!
As narrativas que se recompõem dentro de nós
Fotografas de escola que transbordam a potencialidade
de memórias-aproximação
Um deslocamento possível a pesquisa-formação
A maleta inventário os dados da pesquisa
A ARTE DO ENCONTRO
navegando nas e sobre nossas culturas escolares
O encontro de si mesmo as notas de campo da
pesquisadora-narradora-formadora germinando
miudezas potentes
Encontro de nós “chá, sabores e narrativas” –
as entrevistas narrativas
Treine e memorize a materialidade presente na escola
Repita, cole e pinte as culturas escolares enraizadas
e além muros da escola
“Esse risco aqui é para a gente não sair do lugar”
o corpo infantil na relação com o corpo adulto
Ocupando as crianças culturas escolares que
tornam as crianças invisíveis
Cleane_dos Santos_ x ____Julianeindd ? A METÁFORA DA LOJA E A VITRINE
os (des)caminhos na formação de professores
A caixa de “tesouros” a constituição da identidade docente a
partir dos sujeitos-referência
A vitrine como uma provocação a escolha
pelo Magistério
A caixa de botões coloridos a invisibilidade
dos professores na formação
A caixa de diversos as especifcidades de ser
professor na Educação Infantil
O cesto de tesouros algumas contribuições
mais recentes em Educação Infantil
NA ÁGORA rodas, partilhas e resistências de
um grupo de professoras aprendentes
Encontro de nós “chá, sabores e narrativas” –
a potencialidade dos grupos de discussão-reflexão
Primeira narrativa de subversão “o registro fotográfco
é importante para pensar a nossa prática”
Segunda narrativa de subversão “nossa a gente
nunca tinha aula lá fora!”
Terceira narrativa de subversão “só podia
brincar no fnal da aula”
Quarta narrativa de subversão “estou aprendendo a
olhar e a escutar a criança”
Quinta narrativa de subversão “imagina que
[resolver problemas] no nosso tempo era assim”!
Sexta narrativa de subversão “fotografas e narrativas
re(signifcando) as nossas práticas de Educação Infantil”
re(invenções) para a docência
Contribuições da pesquisa
A potência dos grupos de discussão-reflexão
A arte do encontro para narrar
Aprendizagens da orientanda
O que aprendemos
Sobre os objetivos do trabalho
Sobre as fotografas
Sobre as culturas escolares
Cleane_dos Santos_ x ____Julianeindd Sobre fotografas e narrativas
Sobre as difculdades de fazer pesquisaCIO MAIS UMA NARRATIVA DE SUBVERSÃO
EM CENA A ORIENTADORA
REFERÊNCIAS
ANEXOS
