PESQUISA PARTICIPATIVA, EMANCIPAÇÃO E (DES)COLONIDADE

Descrição

Autores: 

Telmo Adams

  Doutor em Educação, com Pós-Doutorado em Educação Popular na América Latina pela UNISINOS (Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, RS). Mestre em Serviço Social pela PUCRS. Especializações em Cooperativismo e Educação Popular, ambas pela UNISINOS. Graduação em Filosofia. Atua no Programa de Pós-Graduação em Educação – UNISINOS, Mestrado e Doutorado, na linha de pesquisa “Educação, Desenvolvimento e Tecnologias”. Autor, entre outros, de Educação e Economia Popular Solidária (Ideias & Letras). CV: http://lattes.cnpq.br/7293725605745367.

Danilo R. Streck

  Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da UNISINOS (Universidade do Vale do Rio dos Sinos, RS). Doutorou-se em Educação pela Rutgers University (New Jersey, USA) e realizou estudos de Pós-Doutorado na Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), e no Max-Planck Institute for Human Development (Berlim). Autor, entre outros, de Educação para um novo contrato social (Vozes), Rousseau & Educação (Autêntica) e José Martí & Educação (Autêntica). É co-organizador do Dicionário Paulo Freire (Autêntica), organizador de Fontes da pedagogia latino-americana: uma antologia (Autêntica) e editor do International Journal of Action Research.
Sinopse: 

O livro Pesquisa participativa, emancipação e (des)colonialidade apresenta-se como um conjunto de painéis que têm certa autonomia e que o leitor e a leitora poderão “deslocar” para configurar outra ordem, conforme a sua intencionalidade e as suas buscas. Nele se encontram elementos de metodologia e epistemologia que podem servir como ponto de partida para outras práticas de pesquisa. Há também resultados de pesquisa que trazem subsídios para as práticas pedagógicas identificadas com a educação popular e, sobretudo, para os muitos centros, núcleos ou projetos de educação popular.

Na base da opção teórico-metodológica está a perspectiva de situar o conhecimento no âmbito das relações de poder que se configuram desde as heranças coloniais que constituíram os países latino-americanos e caribenhos. Partir da ótica do sul, da (des)colonialidade do saber e do poder é, para nós, uma questão de coerência na luta contra todo tipo de dependência ou subserviência. Trata-se da base epistemológica e atitude ético-política que orienta o trabalho voltado para a transformação social. O pressuposto freiriano de que a humanização e a desumanização são possibilidades reais em cada momento da história e da vida individual e coletiva integra essa base.

Assim, situamos o processo de pesquisa participativa na esteira da educação popular na América Latina, buscando atualizar o conceito de emancipação nesta ótica (des)colonial.