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Autores: José de Lima Soares
Sinopse:
Acabo de ler este livro escrito por José de Lima Soares e devo dizer que ele me causou uma forte impressão, por várias razões. Em primeiro lugar, porque graças a essa leitura voltei a me encontrar com temas que me são familiares – a história da indústria e do trabalho no Brasil –, sobre as quais eu e F. Foot Hardman também escrevemos um livro há quase vinte. Esse reencontro me forneceu elementos para comparar as condições de trabalho em fábricas brasileiras do final do século XIX e início do século XX (sobre as quais eu e Foot Hardman escrevemos) e a atual situação dos operários metalúrgicos do ABC paulistano final do século XX, analisada por Soares. Dessa comparação resulta a constatação de algumas permanências ao longo do século – a exploração do trabalho assalariado e a monotonia cinzenta na rotina do operário – e de muitas alterações, principalmente no que diz respeito às novas formas de acumulação. E aí se localiza, justamente, a grande contribuição teórica de Soares neste rigoroso ensaio, no qual a Modernidade deixa de ser aquela ideia aparentemente inofensiva dos discursos neoliberais para assumir sua forma concreta nas fábricas do ABC paulista por ocasião desta nova e grande ofensiva do capital sobre o mundo do trabalho. Poucos livros sobre história da indústria, ou sociologia do trabalho, foram escritos por ex-operários. Embora não seja um depoimento, pois se baseia num domínio extraordinário da bibliografia universitária relativa ao tema da reestruturação produtiva, Soares fala com conhecimento de causa quando assinala as mudanças profundas do comportamento sindical diante dessa reestruturação. Quase todas as críticas feitas por François Chesnais, professor de Paris, em relação à mundialização do Capital, podem ser comprovadas nesta pesquisa feita por Soares em nove fábricas do ABC paulista. Victor Leonardi – Historiador, pesquisador, escritor, professor aposentado de História do Brasil no Departamento de História da Universidade de Brasília (UNB). É autor de 13 livros, entre eles, Entre árvores e esquecimentos (Paralelo 15, 1996), Jazz em Jerusalém (Nankin, 1999), Violência e direitos humanos nas fronteiras do Brasil (Paralelo 15, 2007).
Editora:Editora CRV
ISBN:ISBN: 9788544401521
DOI:10.24824/978854440152.1
Ano de edição:2014
Número de páginas:352
Formato:16x23
Assunto:
Soares, José de Lima
Sindicalismo no ABC paulista: reestruturação produtiva e parceria e outros ensaios / José de Lima Soares. - 1. ed.
352 p.
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-444-0152-1
1. Sindicalismo - Brasil. 2. Sindicatos - Brasil. I. Título.
14-14881 CDD: 331.880981
CDU: 331.105.44(81)
Sumário
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
Capítulo
Algumas considerações sobre o processo de reestruturação produtiva (as premissas objetivas da reestruturação produtiva no âmbito da “nova divisão internacional do trabalho”)
Do taylorismo ao fordismo, da crise do fordismo à “acumulação flexível”
Pós-fordismo, neofordismo, “especialização flexível” e toyotismo: das análises teóricas ao debate
O modelo sueco: o trabalho em equipe, grupos semiautônomos ou novas formas de controle do capital sobre o trabalho?
CAPITULO
O fordismo está vivo no Brasil? A propósito de algumas abordagens existentes
O modelo japonês: debatendo a experiência brasileira
O Trabalho em Grupo: As propostas alternativas do Sindicato
dos Metalúrgicos do ABC
CAPITULO
Conceito e significado da terceirização
A terceirização, enquanto parte integrante da reestruturação produtiva e a ofensiva global do capital sobre o trabalho
A terceirização, mudanças organizacionais e inovações tecnológicas na indústria metalúrgica do ABC paulista
A terceirização na concepção patronal e de suas assessorias
A terceirização e o movimento sindical no ABC paulista
A constituição dos “módulos” e dos “condomínios industriais”: uma variante do sistema “keiretsu” japonês?
CAPÍTULO
Algumas posturas do movimento sindical face à reestruturação produtiva
O comportamento do movimento sindical nos anos de frente à reestruturação produtiva, a experiência das Câmaras Setoriais e o “defensivismo de novo tipo”
A dinâmica do “novo sindicalismo” da prática de resistência à “negociação estratégica”
As Comissões de Fábrica e a reestruturação produtiva
As propostas do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, da Força Sindical e da CGT frente à terceirização da força de trabalho
A terceirização, enquanto componente da reestruturação produtiva, e algumas formas de mobilização e resistência dos trabalhadores
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AS CENTRAIS SINDICAIS E O FENÔMENO DO TRANSFORMISMO NO GOVERNO LULA: reestruturação produtiva e precariação do trabalho
TEMPO DE TRABALHO, A LUTA PELA REDUÇÃO DA JORNADA E OS LIMITES DO SINDICALISMO CONTEMPORÂNEO
SOBRE O AUTOR