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Autores: João Carlos de Souza Ribeiro
Sinopse:
Um dos maiores medos da Humanidade, ao lado do mistério, que envolve a sua origem e o desenlace de cada um, na Terra, é, indubitavelmente, o estado indelével de solidão. A solidão, ao manifestar-se em dores oceânicas, é capaz de devorar universos inteiros e aplacar a própria existência assim como o Tempo, que, insaciável e irracional, engole seres e coisas de forma cruel na garganta do Infinito. Os seres humanos, condenados ao silenciamento de suas vozes, atravessam terras, trilhas siderais e pontes etéreas; todos juntos, mas paradoxalmente, solitários. São todos, sob os cílios da poesia, verdadeiros cardumes; afogados em dúvidas, memórias efêmeras e em angústias mortais. É sob o primado da angústia que todos, indistintamente, homens, mulheres, infantes e anciãos sucumbem diante da morte, a única e inconteste justificativa para a vida. São peixes desaguados em suas próprias dores, nadando sem direção em leitos marinhos ou condenados a peregrinarem sob a areia firme sem jamais saberem de onde vieram e para onde vão. Em curvas parabólicas, paira a mensagem indecifrável do Ser que, ciclicamente, aprisiona os seres humanos em verdades que jamais emergirão, tornando-os reféns da dúvida, do sofrimento, da melancolia, do emudecimento, e, por fim, do desfazimento, quando o esquecimento reduz homens e peixes; anjos e deuses; luz e escuridão ao repouso eterno da palavra; verbo que vivifica, lógos que mata, apagando e acendendo a chama eterna da existência. Da solidão todos vieram, homens e peixes; para a solidão todos retornarão, peixes e homens.
Editora:Editora CRV
ISBN:ISBN: 9788544421567
DOI:10.24824/978854442156.7
Ano de edição:2018
Número de páginas:80
Formato:14x21
Assunto:
R482
Ribeiro, João Carlos de Souza.
Solidão dos peixes. / João Carlos de Souza Ribeiro. – Curitiba: CRV, 2017.
80 p.
Bibliografi a
ISBN 978-85-444-2156-7
DOI 10.24824/978854442156.7
1. Literatura 2. Conto 3. Poesia I. Título II. Série
CDU 869.0-1 CDD B869.91
Índice para catálogo sistemático
1. Poesia B869.91
Prefácio
Márcio Chocorosqui
Sobre Peixes, Homens e Solidão
Primeiras Escamas
Como pode o peixe vivo viver fora da água fria?
Como pode o peixe vivo viver fora da água fria?
Quero a solidão dos peixes
Há um peixe na banheira lá de casa
Meu álbum de retratos
Não sei chorar como os homens
Todos os peixes estão postos na mesa
Homens e peixes são iguais porque são débeis
Arranquei de mim os meus próprios olhos
Busquei nos oceanos a água que não podia
mais beber
Içaram meu corpo do fundo do mar
Tiraram de mim toda água que eu possuía
Há sangue de peixe em minhas veias
Perambulava
João Carlosindd
Na gaiola transparente vejo peixes em falsas janelas
Vejo o mundo do outro lado
Por onde quer que eu vá
A estátua é de sal
Peixe vivo
Vem de longe
O mar não está para peixe
O peixe
Estão todos enterrados
Sepulto milhões de pás
Há um peixe triste em cada semblante
Peixe nosso de cada dia!
Singrada nau
Um dia alguém multiplicou pães para uma multidão
Segundas Escamas
Como poderei viver?
Como poderei viver?
Meu fôlego de peixe
Sou um peixe fora d’água
A lágrima morta
João Carlosindd
Carrego comigo ovas
O peixe
Um peixe cabisbaixo
Ah, quantos peixes descortinados para o jantar!
Mãos trêmulas
Na mesa
Terceiras escamas
Sem a tua, sem a tua
sem a tua companhia
As palavras que não te falo
Morri em pleno mar porque tua palavra me afogaste!
Diluviei-me
Os mares libertos dos meus olhos
Teu olhar
Descamo-te
Velava teu corpo
Que solidão é esta a me vitimar?
Os deuses padecem de solidão
Beta
Diálogo de pescadores