Agosto é um mês vital para o Brasil, marcado pela Conscientização sobre a Violência Contra a Mulher. Nesse período, aumenta a reflexão sobre as causas, os impactos e os instrumentos legais de enfrentamento do problema. A Editora CRV se orgulha em contar com obras que contribuem para o debate acerca da Lei Maria da Penha e da violência doméstica.
Obras que trazem estudos sobre a Violência Contra a Mulher
1. “19 Anos da Lei Maria da Penha: Desafios na Luta contra a Violência Doméstica”
O livro traz uma análise crítica dos avanços, lacunas e entraves enfrentados após quase duas décadas de implementação da Lei Maria da Penha. A obra revisita estruturas institucionais e o impacto concreto na proteção das mulheres.
2. “Lei Maria da Penha: O Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher”
Um estudo aprofundado da legislação, suas bases jurídicas, avanços jurisprudenciais e desafios práticos na aplicação, na defesa dos direitos femininos.
3. “Violência doméstica contra mulheres migrantes em Foz do Iguaçu”
Uma pesquisa sobre a realidade das mulheres migrantes, abordando invisibilidade institucional e violência experiencial em um contexto misto urbano-acadêmico.
4. "Contra as violências domésticas vividas por mulheres: Utopias e insurgências"
Propõe um mundo livre de violências domésticas, com uma abordagem ética, afetiva, interseccional e libertária.
Por que essas leituras são importantes neste mês
- Visibilidade e memória: Agosto fortalece o debate público necessário para lembrar que, embora a lei exista desde 2006, sua efetividade ainda enfrenta desafios.
- Educação e reflexão: Essas obras são fundamentais em cursos, debates acadêmicos, formações profissionais e movimentos sociais.
- Rede de apoio de qualidade: A Editora CRV investe em publicações com rigor científico e compromisso social, ajudando autores a trazer luz sobre temas urgentes.
Um alerta e conscientização sobre a violência contra a mulher
Durante o mês de conscientização, visitar o site da Editora CRV e explorar esses títulos é um passo fundamental para disseminar conhecimento, fortalecer redes de proteção e promover transformação social.
Em um país onde os índices de violência contra a mulher ainda são alarmantes como mostram dados recentes, por exemplo, com uma média de quatro feminicídios por dia, a leitura e compartilhamento dessas obras não são apenas intelectuais, são atos de cidadania.
Em um país onde os índices de violência contra a mulher ainda são alarmantes, com uma média de dez mulheres vítimas de violência por dia, de acordo do dados da CNN Brasil. E por esse motivo, a leitura e compartilhamento dessas obras não são apenas intelectuais, são atos de cidadania.
Campanha e dados oficiais
- O Agosto Lilás, lançado em 6 de agosto de 2025 pelo Senado, mobiliza toda a sociedade. Em 2024, a média foi de quatro feminicídios e 205 estupros por dia.
- A central Ligue 180, do Ministério das Mulheres, registrou mais de 86 mil denúncias até julho de 2025. Predominam casos de violência física (41,4%), psicológica (27,9%) e sexual (3,6%). Na maioria dos casos, o agressor é parceiro ou ex-parceiro (47,6%).
- A Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, é considerada pela ONU uma das três melhores legislações do mundo no enfrentamento da violência contra a mulher. Estudos do IPEA indicam que reduziu em 10% os homicídios contra mulheres dentro de casa. Em 2025, o STF estendeu sua aplicação a uniões homoafetivas e a mulheres trans e travestis.
- Segundo o Atlas da Violência 2025, houve aumento de 2,5% nos homicídios femininos entre 2022 e 2023. Foram 2.662 mulheres negras assassinadas em 2023, representando 68,2% dos casos.
- Em uma década, já foram registrados mais de 11.800 feminicídios no Brasil, segundo levantamento do El País. A taxa quase triplicou entre 2015 e 2024.
A Editora CRV reafirma seu compromisso com a promoção do conhecimento e a educação como ferramentas de mudança. Neste agosto, convidamos todos a ler, refletir e contribuir para a transformação.